sábado, 25 de fevereiro de 2006

A grande cabra

Um sudanês entendeu que se as mulheres em geral são umas cabras, então é melhor provar o original e fornicar uma cabra propriamente dita.

A BBC apresenta esta estranha notícia, confirmando que o homem foi obrigado a casar com a cabra, depois de a ter desonrado, tendo ainda pago um dote ao legítimo dono.

Não conheço as mulheres sudanesas, mas prefiro não atirar a primeira pedra ao homem...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

As muitas vidas de Maomé

Maomé, Muhammad, Mohammad, o que se quiser. Contamos aqui a história da vida dele. Nada de caricaturas, posters, ou desenhos antigos: meus amigos, temos uma fotobiografia. Nem mais. Nós temos as verdadeiras fotos de Maomé. Qual cartoons dinamarqueses. Isto sim, é informação jornalística de primeiríssima água. Roi-te de inveja, ó Jyllands não sei das quantas.

Maomé, a infância

Foi uma juventude rebelde, a atirar pedras a caravanas de camelos e a meter as mãos na prima Yasmine. Eis uma foto sua enquanto guitarrista e vocalista dos Camel Preachers:


Maomé, a puberdade:

Maomé, brindado na infância com a barba que o caracterizaria pela vida toda, decidiu na puberdade deixar crescer o cabelo mas rapar a barba.


Passou assim uma adolescência discreta, com poucas namoradas, a viajar com o pai nas caravanas comerciais entre Medina e Meca.

Maomé, os anos nas pistas de camelos:

As caravanas trouxeram-lhe o apetite pela velocidade e Maomé, já de barba mas ainda de cabelo comprido, era piloto frequente nas 500 milhas de Meca, aos cornos de 1 camelo veloz mas manco, nunca tendo ganho uma corrida, para grande frustração sua.


Maomé, o álcool e o jogo:

A frustração das corridas de camelos levou Maomé ao alcool, degradando a sua figura. Chegou mesmo a apostar que cortaria metade da barba se não ganhasse a corrida seguinte. O resultado foi este:


Foi uma fase líquida de Maomé, da qual se arrependeria, vindo a proibir o álcool mais tarde.

É nesta altura que junta os seus primeiros adoradores, que o idolatravam, dizendo "um dia serás um grande profeta, meu fofinho!":


Maomé, a meia-idade:

Com o passar dos anos, a barba cresce e a vaidade também. Escreve o "Al Corão", que sobe ao top de vendas em Medina por 14 semanas consectivas. O dinheiro do livro permite-lhe encarar a vida de forma desafogada e dedica-se a prazeres ociosos como concursos de barbas enfeitadas. Eis Maomé, ainda antes de saber que iria receber medalha de prata pela sua barba artística:


Maomé, os últimos anos:

No fim da sua vida, dedica-se a causas de beneficiência, e no fim de cada ano vestia-se com uma fatiota vermelha e distribuia prendinhas pelos vizinhos mais próximos e pelas suas 3 mulheres, inaugurando uma tradição hoje considerada judaico-cristã:


Maomé, os anos depois da morte:

Mesmo morto, a família continuou a levar o corpo para festas de beneficiência e de "Al Nahtal", porque, embora se mantivesse calado, sempre fazia companhia...


À medida que foi apodrecendo, a família deixou de autorizar desenhos ou fotografias, preferindo exaltar a sua memória e não a sua imagem. Que Alá esteja com ele.

PS: Mentes deturpadas poderão achar que isto é blasfémia, mas que se lixe. Enfim, talvez me safe com uma fatwa levezinha, com apenas um dedo mindinho do pé esquerdo cortado (do direito não, que é o meu pé favorito para remate à baliza).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Futebol para padres

Arranca hoje na Croácia a segunda edição da Champions Clerum, o campeonato de futsal para padres.
Custa-me um pouco imaginar como será um jogo destes... Que acontecerá se um jogador cometer uma falta? O árbitro mostra-lhe um cartão ou manda-o rezar 3 Pais-Nossos e 2 Avé-Marias?
Aliás, se um jogador cometer uma falta e mostrar arrependimento, o árbitro não deveria perdoá-lo imediatamente?
Até o próprio conceito de falta é estranho num jogo destes... Logo à partida porque uma falta deveria ser encarada como um pecado e por isso nenhum jogador a deveria cometer. Mas mesmo que cedesse à força da tentação e cometesse falta contra um adversário, não deveria este dar a outra face?
Estas dúvidas fazem-me duvidar um pouco da eficácia deste tipo de campeonato. Mas enfim, se calhar o problema é mesmo meu, que tenho pouca fé...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Disney, Dumbo, e LSD reel 12/12

O elefantes caem e ficam-se no ecrã, formando nuvens. Vê-se uma silhueta de árvore. O dia está a clarear. Acalmia. Vemos a árvore. Agora o Dumbo. Finalmente o Dumbo.
Dorme, angelicamente, num ramo da árvore, com um babete e um chapéuzinho. O seu amigo rato dorme em cima dele.


O LSD acabou. Estamos de volta ao filme.

Mas que loucura foi esta num filme da Disney?

Disney, Dumbo, e LSD reel 11/12

Agora há elefantes, ,sempre cor-de-rosa, a fazer esqui aquático e a voarem em tapetes voadores. Eu repito: elefantes cor-de-rosa a voarem em tapetes voadores.

Passam comboios, carros, mais elefantes-tapete, mais comboios, um ritmo alucinante, é o delírio orgásmico, um ritmo frenético!


E de súbito...
...os elefantes começam a cair!

Disney, Dumbo, e LSD reel 10/12

A música está ritmada. Por fim, o macho atira o raio, qual lançador olímpico, e, acertando na cabeça da fêmea, rebenta-a numa grandiosa explosão. É o fim, penso eu.

Não. Continua. Casais de elefantes cor-de-rosa a dançar. A imagem foca um casal em particular que se transforma em carros de corrida!
Agora passa um comboio de carruagens-elefante cor-de-rosa. E outro. Chiça, que passanço dos grandes.

Disney, Dumbo, e LSD reel 9/12

O LSD continua forte. Na travagem dos esquis o ecrã enche-se de neve e ficam 2 figuras geladas. Delas sai o casal de elefantes, agora aquecidos e num ritmo tropical electrizante. Um raio une as suas trombas até que o macho usa o raio para limpar o traseiro enquanto dança (!?!).

Disney, Dumbo, e LSD reel 8/12

Nova fase da ganza do desenhador. No ecrã negro está um casal de elefantes estilizados, em traços rosa e verde. Danças de salão. A fêmea mergulha, o macho passa a fazer de canoa e ela ressurge como repuxo de jardim. Voltam à forma estilizada e fazem patinagem artística. Rodopio para aqui e para ali, até que se afastam, apenas para retornarem como esquiadores. Que mais virá?!?

Disney, Dumbo, e LSD reel 7/12

Pareceu estranho até agora? Eis que a cobra ondula e passa a ser uma dançarina do ventre. Num filme para crianças...
A imagem centra-se na barriga da bailarina, que se transforma numa lua, e por fim num olho vítreo e solitário num ecrã negro. O olho pisca e desaparece.

Que raio foi isto? Lembro-me a mim próprio que ainda estou a ver o Dumbo, o filme do elefante querido com orelhas grandes.

Do nada vêm 4 elefantes amarelos a tocar trompete com as trombas. A música de fundo continua louca. Os elefantes esticam-se e as suas peles rasgam-se.

Disney, Dumbo, e LSD reel 6/12

Segue-se o delírio. Os olhos da cabeça central transformam-se em pirâmides egípcias ondulantes. Ondulantes, cum raio!!


Surge um elefante-camelo, com uma bossa. Uma das pirâmides transforma-se em elefante-músico e desaparece. O elefante-camelo põe-se de pé transforma-se numa cobra. Que diria Ramsés disto?

Disney, Dumbo, e LSD reel 5/12

Os elefantes às riscas cruzam-se e ficam e formam um padrão escocês que estoura. Surgem 5 elefantes, com riscas horizontais, verticais, diagonais, com hexágonos e ocos. Marcham de frente para o espectador.

Surge uma figura humana formada por cabeças de elefante. Alguém deve ter censurado a tromba da cabeça da zona pélvica...

A figura enche o ecrã vendo-se apenas 3 cabeças.

Disney, Dumbo, e LSD reel 4/12

Agora a cama esvoaça e desaparece. Surgem 2 cabeças de elefantes-fantasma. Assustam-se e desaparecem.

Passam 2 cobras-elefante, de chapéu.


As cobras passam e surgem elefantes às riscas. A trip está a bater forte.

Disney, Dumbo, e LSD reel 3/12

Os mini-elefantes marcham à volta do ecrã vendo-se agora o Dumbo. Enchem o ecrã e estouram. Surgem manadas de elefantes fantasmagóricos, de olhos compridos! Dançam em torno de uma cama, de onde sai um elefante fantasma, esbranquiçado, enquanto os elefantes marcham de cabeça para baixo.

A trip está boa, e o desenhador sente-se inspirado para mais. Muito mais.