sábado, 23 de agosto de 2003

Xutos live in Bragança

Os velhotes lá compareceram em palco. Aparentemente sóbrios, aparentemente sem cavalos...
Os Xutos são uma banda de guitarras comme il faut (desculpem o emigrês...): os vary light a rodopiarem, a fumaça a encher o palco e a verter para a primeira linha, 3 gajos de pernas abertas na boca do palco a zurzirem o cordame dos instrumentos, um baterista feio, e toque delicioso, a parede de amplificadores Peavey a válvulas a servir de monição (escreve-se assim mesmo). E se não eram Peavey, pareciam Peavey!

Som forte, pesado. O Zé Pedro com um colete de cabedal preto, aberto, a mostrar o peito e a barriga de cervejola. O Tim e o Kalú de cabelo aparadinho. Bom som, bom ritmo, quer se goste ou não. E eu gostei. É verdade que continuam a tocar como se estivéssemos nos seventies... e cantam tão mal que têm de dividir as palavras todas em monossílabos (con-ten-to-res, a-de-us ó me-us a-mo-res)... mas os roqueiros são assim mesmo - puros e brutos. E só me faltou mesmo foi uma imperial de litro na mão... já tatuei "Xutos Forever" numa unha do pé.

Terminaram com a "Maria", a cantarem "De Lisboa a Bragança são 9 horas de viagem"... a malta vibrou!

Vox populi:

familiar A: Estes estão para aqui a agradecer ao público, que veio tanta gente. São mesmo tolinhos. Não sabem que hoje é o dia do arraial e que o pobo beio ber o fogo de artifício?! Ai, ai, para os oubir a eles debem ter bindo uns quinhentos... os outros miles querem é fogo.

familiar B: É uma bergonha para a cidade! Bêem para aqui fazer barulho! Eu num lhes pagaba! E dizia-lhes: - fora daqui, carai, que só fazem barulho! Ai dizia. Ainda se pusessem uns fados... assim, suabe... ou se fossem comó Tony Carreira...

nota: os nomes dos familiares foram alterados para garantir o anonimato.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Lições de emigrês

Em Agosto há uma segunda língua dominante em Portugal, para além do português. O emigrês, na variante emigrês-franciú, entra-nos pelos ouvidos sempre que avançamos no terreno para o interior transmontano.

O emigra franciú, salvo raras excepções, é um bronco aldeão que mal sabia falar português quando emigrou, e raios o partam se fala francês de gente! Já a segunda geração - os putos que vêm sempre com um corte de cabelo recente e apaneleirado de visita à santa terrinha - fala tão mal português que só se consegue exprimir em emigrês franciú. Passo a ilustrar:

"- Em França pagamos quase tudo com bilhetes e peças!" Trata-se de notas e moedas. Um corolário é que os "bilhetes" de euro são iguais cá e na França.
"- É só montar estas escadas e estamos lá!". Olhei para as escadas. Já estavam feitas à anos e não eram de bricolage... a tradução de "montar" é subir....
"- E não estou a rir, ahn?!". A falta que faz a palavra "irónico" quando não a conhecemos.
"- Alors, então?!" Um clássico da tradução simultânea.
"- O IP4 estava carregado!" Trânsito intenso no IP4.

Mudando de assunto, a festa hoje trouxe essa grande estrela que é o Tony Carreira à cidade. O povão aderiu em massa, e falava-se emigrês-franciú em barda. Foi festa rija! Ontem, a execução de peças sinfónicas pela Banda da Força Aérea atraiu apenas meia-dúzia de perdidos, que deambulavam entre as tascas da vinhaça e chouriça e as carrinhas das farturas. Banda da Força Aérea, o que vos faz falta é um coro de umas 4 brasileiras! Isso sim! Mas sem farda...

domingo, 17 de agosto de 2003

Transmontanos

Voltei. As minhas férias têm paragem obrigatória por sítios onde ficaria contente apenas com a passagem obrigatória.

Tudo boa gente aqui pelas terras transmontanas. É só que com esta calda de 40º não apetece estar a 250 kms do mar. Spade, que inveja! Gajedo em topless, festivais de música, e substâncias aromáticas...

Mas nem tudo é mau - aqui as festas da capital transmontana incluem concertos gratuitos à noite. Vamos ter uns 10 pimbas e os Xutos e Pontapés. Aposto que os Xutos só vão actuar no dia em que me vou embora... Cheguei hoje e descobri que ontem foi o dia do Sérgio Godinho. Galo. Logo o Sérgio, que nunca vi ao vivo.

Mas como se diz por aqui, "Carai, há-de bir outro a cantar, ou o gajo bem pró ano, que sa lixe, então, não há mais cantores!? Biesteis hoje, bais hoje à festa! Não tendes pressa, carai! Esse Gúdinho nem debe ter sido grande coisa, carai, ao que oubi... e olhai que nem habia muito pobo a oubi-lo... carai! Se não bêem outros! Tá tudo bem. Ande lá beber qualquer coisinha."

É assim a boa gente transmontana. Até gosto destes parentes distantes, da parte da mulher. E se fossem mais distantes... mas são boa gente. Só não têm é praia. E gajas em topless.

carta à Fátima

Querida Fátima,

Aqui te escrevo um postalinho do litoral Alentejano, para te enviar saudades e desejar que estejas bem.
Aqui está tudo bem, a água é quente e os locais relaxantes. A nossa maior preocupação em cada dia que passa é decidir qual a praia para onde vamos.
No top de praias, faça-se justiça, está uma em Porto Covo cujo nome me escapa, uma praia na estrada para Sines, logo após deixar a vila, que se divide em duas e que é abrigada, com areia fina e branca, água boa e topless, muito topless.
De resto, pois lá estive no Festival, lembro-me de uns quantos concertos (Morcheeba, Beck e Beth Gibbons arrasaram), não me lembro de muitas outras coisas, sim que isto da cerveja, vodka e substâncias naturais variadas a circular pelo recinto causam os seus efeitos estranhos nas memórias colectivas e a minha idade também já não se condescende destas vidas. (meu deus, eu escrevi isto?)

As alemãs pelos vistos continuam a ir peludas para a praia... As portuguesas arriscam mais topless... As outras não sei - mas eram todas boas. Ah pois eram.

E pronto. Foi o postal idiota da semana.

Segunda-feira vou tentar desafiar todas as leis da gravidade - vou passar a semana nas paredes. de Coura.

Pronto. Beijinhos húmidos! ***

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Férias

Pois é. Blitzkrieg vai de férias. Tentarei postar sempre que possível, mesmo que não seja todos os dias. Em Setembro o ritmo será renovado.

B-)

O fã Zuriquenho

Depois de alguma esperança na existência de um fã anónimo em Zurique, apanhado nas malhas do nosso site meter, descobrimos que afinal era alguém muito próximo da Fátima... afinal, não temos um fã desconhecido em Zurique.

Eu já imaginava algum filho de um emigra na Suiça, deliciado com a nossa página... o tipo a rir sozinho, no seu quarto... a chamar a mãe e a dizer: mutter, ist é ume págine de Pürtugall, jahool, que girro que é!
E a mãe a responder - Filhe, isse de andares sempre a meter-te com gajas no computadore ainda te dá un escaldão no caralhe. Agora é uma Fátima? Deixa lá essa @%## e vai ajudar o tê pai a assentar uns tijoles! Ô julgas que os franques suices nascem nas árbores? Nã te bastaba teres engrabidado a filha dos Monteires?
- Aber Mutter, ist num ser um gaja, ja, ser um blog, ja? Num engrabidar, sua estúpida!

Ahh, o carinho longe da pátria! Esta deliciosa imagem maternal, construida sobre as expectativas do site meter, estilhaçada em segundos... Mas não há ninguém da PORRA de Zurique que nos visite? Ahn? Venham daí. Jahool.

Vamos à feira

Aquando dos meus tempos de gaiato, era frequentador assíduo da feira de S. Bernardo, uma feira que ocorre em Agosto numa localidade na zona centro de Portugal. Antigamente, e provavelmente porque não tinhamos tanta coisa acessível como temos hoje, aquela feira parecia-me um dos eventos do ano (logo a seguir às férias, prendas de Natal e filmes na RTP2 com bolinha no canto superior direito). Hoje, olho para a feira e sinto-me como um condenado de Shawshank a lutar pela vida, no meio de pó e pedras e de prisioneiros mal encarados.

Há de tudo na feira de S. Bernardo. À entrada temos a boulevard cigana, com as suas vendas de roupas com um stock de fazer inveja ao Tommy Hilfiger e variedades com que a Lacoste nunca sonhou. Passamos pela 5th avenue dos carros de choque, local destinado a flirt das babes das aldeias dos arredores, e dirigimo-nos à Manhattan das farturas e dos reis dos frangos (começo a achar monarcas a mais para os súbditos galinácios). Terminamos na Broadway improvisada, representada por um palco que apresenta artistas consagrados, desde a Mónica Sintra, Graciano Saga, Iran Costa, Anjos e as Taity (se bem que estas últimas possuem argumentos convincentes para levar massas a aplaudir). Como cheiros, podemos caracterizar a feira de S. Bernardo pelo seu cheiro a sovaco cristalizado (com estalactites de suor pendentes dos pelos sovacais dos visitates) e a chulé condensado (estilo leite condensado, mas com o cheiro intenso a pés suados e menos cremoso). Um ou outro aroma mais refinado a óleo de fartura ou gordura de frango dão o toque de requinte, enquanto que se nota (embora raramente) um ou outro personagem mais audaz que coloca o seu perfume marca Intermarché.

A semana passada, tive o previlégio de visitar uma feira em tudo semelhante, mas situada numa conhecida cidade Suiça. Como diferenças quero salientar os cheiros, que ao invés do trago de sovaco cristalizado sente-se fortemente um cheiro a incenso suorizado. Julgo que os 70% de árabes que estavam na feira devem usar incenso como desodorizante, que digo-vos meus caros, mete o chulé condensado a um canto. Nada de roupas (os tipos compram tudo mesmo nas lojas da Lacoste e Tommy Hilfiger) e caipirinhas a 12€ marcavam presença.

Viva S. Bernardo, que tem copos de cerveja e vinho a 1€.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Momento cultural

Aos leitores:

Um amigo do quarto segredo da fátima enviou a seguinte mensagem sobre uma belíssima e interessante exposição de fotografia:

Caríssimos, caso estejam interessados - e espero que estejam… -, vai estar presente de 17 de Julho a 17 de Setembro no Padrão dos Descobrimentos, uma exposição de um novo grupo de fotografia do qual faço parte ;-)
É uma exposição temática, cada membro participa com um conjunto de fotos - vou ter lá 6 -, e acho que vale a pena visitar, quanto mais não seja porque a entrada no Padrão é grátis ;-)

Para não deixar de fora os estranjas que visitam aqui a Fátima, cá vai uma tradução para English Lauro Dérmio:

So Dears, if you're interested - and I hope you are - I'll be in the Padrão dos Descobrimentos, from 17 July to 17 September, as an exhibicionist, and showing photos with parts of me.
It's a team exhibition, with members penetrating in groups of photos - I'll have 6 in me - and I think it's worthwhile coming, because penetrating with the "Padrão" is for free ;-)

Espero que apreciem.

Espero também não estar com esta mensagem a atrair rotos e abichanados aqui para o site da Fátima: Vade retro, amantes do recto! Cambada de rotos!

E pronto, ficou o momento cultural possível.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Atenção aos gases, Bruxelas!

Os eurocratas nem sabem no que se estão a meter. Segundo o Instituto Alemão para as Câmaras de Gás (Auschvitz Institut fur Gas cameren) a lista do gases mais perigosos, é a seguinte:

5 - Gases de emissões de tubos de escape
4 - Gás ketchup
3 - Gás mostarda
2 - gás sarin
1 - Gás da bilha da tia Arminda

E mais... rapidamente a Fátima organiza uma vaquinha para levar a tia Arminda a Bruxelas para gasear quem estiver a querer impôr quotas de gases a Portugal. Peido neles, tia Arminda! Com mostarda.

Bruxelas quer acabar com a tradição portuguesa

Bruxelas quer acabar de vez com a tradição portuguesa, mas de uma forma indirecta e sem que o comum português perceba. Veio hoje uma notícia no site www.portugaldiario.iol.pt (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticias/noticia.php?id=129158)
que menciona logo no cabeçalho que Bruxelas propõe redução de emissão de gases.

:-|

Pá, mas o que é isto? Lá por o Belga ter uma porcaria de uns mexilhões como prato típico não quer dizer que a malta vá acabar com o Cozido à Portuguesa (com muita couve e orelha de porco) e a Dobrada (com estômago de vaca). Lá por eles emitirem baixos níveis de gases (estilo traque D. Maria II), não quer dizer que a malta vá abdicar da Mão de Vaca com Grão, dos Torresmos e de uma bela Chispalhada.

Mas andam a mangar connosco? O que será da nossa economia, pergunto-me eu??? O que será de Mirandela a produzir alheiras light que produzam baixos teores de gases nos nossos organismos? Como será que vai sobreviver Porto Covo, a vender apenas Feijoada de Búzios sem chumbo (95 e 98, obviamente).

Digo-vos, os nórdicos querem-nos tramar, mas o que vale é que a Fátima está atenta.

E o que irrita é que os gajos ainda têm a lata de dizer que tudo isto é por causa dos ares condicionados dos carros. Sim sim, hoje dizem que é por causa dos pobres carros, amanhã apresentam um relatório com o nível de gases emitidos pela bilha da Ti Arminda e com a percentagem de diminuição de ozono causada pela concentração peidérica emitida pelo distrito de Braga.

Já lá vai o tempo

Seguindo a onda de saudosismo que tem assolado a Fátima, venho recordar alguns momentos que me foram lembrados pelas menções ao Eng. Sousa Veloso e ao Vasco Granja.

- "Olá olá, outra vez nas compras??", "- Foi só uma saia, Guida", "- Espero que tenha bolsos, para esconder essas mãos". Quem é que não se lembra deste riquíssimo diálogo, protagonizado por duas mentes brilhantes que se encontram num salão de beleza. Toda esta bela prosa servia para promover um detergente de loiça que aparentemente era melhor que qualquer creme da Helena Rubinstein. Eu cá continuo a achar que se fosse comigo, o estupor da Guida levava uma bofetada que é para aprender a não fazer comentários parvos sobre as mãos dos outros.

- "Crisan", "- Hããã??", "CRISAN". Ahhh, havia lá refrão melhor que este. É pena era ser um anúncio para homens com disfuncionalidades na orientação sexual, estando na cena uma série deles entrelaçados uns nos outros durante uma partida de rugby e a repararem que champô é que usam. Tenham juizo, macho que é macho não lava o cabelo e quando está a jogar rugby só repara no cabelo do adversário quando o consegue arrancar.

- "Um branco de carapinha negra, um negro de cabeleira loura, NÃO É NATURAL". Pois e bem dito, só que hoje em dia usa o tempo verbal incorrecto. Se fosse hoje deveria dizer "NÃO ERA NATURAL". Julgo que as modas lançadas pelos bairros da Picheleira e Pedreira dos Húngaros são grandes responsáveis pelo declínio do "Restaurador Olex", havendo pessoas de raça negra a fazerem inveja à mais loura das suecas, e pessoas de raça branca a torarem o Jimmy Henrix num novato da carapinha.

Podemos ainda re-lembrar o genérico do programa de Domingo "70x7", que era o desespero de qualquer criança que esperava os desenhos animados, ou até mesmo séries míticas, tais como "Dempsey e McPeace" ou "A crónica do crime". Havia coisa melhor do que ouvir o Carlos Cruz dizer "Um, dois, três…" e achar que ele estava a dizer o nome do concurso e não a gabar-se do número de "aquisições" do dia (e o que vale é que a Bota Botilde ainda não disse tudo o que sabe).

Those were the days…

segunda-feira, 11 de agosto de 2003

A saga da múmia Vasco Granja

19.. - 1974: Um comunista na clandestinidade, a sonhar com a liberdade, paz e amor.

1974-1977: Com a revolução, consegue acesso à televisão pública, com programas de banda desenhada, supervisionado pelo Comité Organizado e Militante Internacional do Comunismo e Socialismo (COMICS)

1978: Primeira infracção grave. Depois de anos de desenhos animados checos, búlgaros, polacos e canadenses (apenas do Quebec francês...) ousa apresentar 1 episódio de Tom & Jerry em pleno horário infantil. Acusado de manipulação de massas e abuso de crianças, passa 8 noites a justificar-se ao comité central do partido comunista búlgaro que se enganou na cassete e que queria era passar mais um episódio do famoso Tomazs Jerwickzs, do cineasta búlgaro Winckzkstckts Bzkwovckwtskic.

1979: Exibe 2 episódios do "bip bip". Foge para a Roménia, onde é apanhado e obrigado a ver 70 horas de discursos do Bejnev. Sai semi-louco, a gritar impropérios em Russo.

1982: Reincide, desta vez com "bip bip" e "Tom & Jerry" no mesmo dia. É levado para um Gulag soviético, em parte incerta. Os programas passam a ser em diferido, gravados no Gulag.

1983: Sucumbe às torturas da modelagem com plasticina, nunca tendo terminado um filme do género. Em desespero, enforca-se com uma galinha ao pescoço. A nota de suicídio dizia apenas: Apanhei o bip bip, assinado, Coiote.

Desde 1983, os Romenos, peritos na modelagem em plasticina, continuaram com as emissões a partir do Gulag soviético, com um modelo do Vasco Granja.

As múmias da TV

Depois da menção ao TV Rural e ao Eng. Sousa Veloso, não posso deixar de denunciar que existem múmias, zombies e cadáveres em alguns programas da televisão em Portugal, com o objectivo de manter audiências na faixa dos 60-105 anos, que é quem se recorda destes desgraçados:

Júlio Isidro. Suspeita-se que tenha morrido em 1992 num ensaio para um novo programa de 14 horas consecutivas ao domingo. Desde então, a RTP tem apresentado programas montados com recurso às 300.000 horas de imagens do Júlio Isidro, em que existem frases e situações suficientes para mais 7 anos de supostos originais, que irão suceder aos gloriosos “Passeio dos alegres”, “Domingo é Domingo”, e outros.

Raul Solnado. Morto em 1987 de ataque cardíaco, enquanto fornicava a Linda Reis. Está empalhado no Museu do Traje, de onde sai ocasionalmente par a entrevistas simuladas.

Carlos Cruz. Morreu na segunda lua de mel. Por motivos de seguros e cumprimento de contratos com a RTP, a sua morte foi abafada e manteve-se a ideia de que estava vivo, até se poder os programas e simular o seu atropelamento por um autocarro da Carris, para a esposa receber mais uma indemnização. Entretanto, os seguros descobriram tudo e lançaram uma cabala de pedofilia sobre ele, enquanto lançavam o corpo ao mar, não sem antes tirarem algumas fotos comprometedoras com jovens e animais. Não é de estranhar que nunca mais tenham havido fotos dele desde a sua suposta prisão…

Henrique Mendes. Já no programa “Ponto de encontro” usavam imagens de arquivo. Morreu em 1998, no Oceanário de Lisboa, enquanto tentava alimentar as focas. Foi tudo abafado devido ao turismo e à Expo 98.

Prof. José Hermano Saraiva. Caiu dentro da tumba de Camões, durante umas filmagens em 1984. Está lá desde então. Os seus programas, históricos, nunca se desactualizaram, e ainda são emitidos.

António Guterres. Morreu de choque quando viu a conta do prejuízo que deu ao país. A gravação com a sua demissão estava feita desde o primeiro mandato, altura em que o PS planeava o seu internamento no Júlio de Matos. Está sepultado no Largo do Rato, debaixo da paragem do 27.

sábado, 9 de agosto de 2003

:-D

Boas férias, rapaziada! :D
Vou ver se encontro a Fátima!

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

A subir nas estatísticas

Segundo o nosso site meter "nedstat" subimos para 7º lugar na lista de sites da categoria "personal" em Portugal, dos que usam o "nedstat" como site meter. Nada mau. Os segredos da Fátima começam a despertar algum interesse numa comunidade desconhecida para nós...

1 (1) misspato.com 368 (+22)
2 (2) Um desejo de Nada 119 (-6)
3 (3) A Espuma dos Dias 102 (+22)
4 (4) Lis Online 75 (+2)
5 (5) Nunca Diga Nunca 49 (-16)
6 (6) o quarto do pulha 43 (-4)
7 (14) O Quarto Segredo Da Fátima 42 (+21)

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

hoje vs anos 80 - parte II

Pegando no tema que o Axe lançou no seu último post, faço a minha contribuição com a análise de como seriam alguns filmes actuais se tivessem sido filmados há vinte anos atrás, nos saudosos eighties...


- Resident Evil actual - uma tropa de elite de alta segurança entra nas instalações secretas de uma companhia de investigação bioquímica afectada por um estranho vírus que transforma os mortos em zombies. Contém cenas de violência gratuita com armas de alta tecnologia. A Mila Jovovich passa o filme inteiro num vestido vermelho curto e justo e com botas de tropa.
- Resident Evil de 1980 - um grupo de comandos de camisas de alças de camuflado entra num acampamento perdido na selva do Vietname afectado por uma doença tropical causada pelo míldio da vinha que transforma os vietnamitas em qualquer coisa que nunca aparece no filme, mas que dá uma boa desculpa para cenas intermináveis de tiros de metralhadora e explosões gigantescas a partir de granadas minúsculas. O argumento é fraco porque como qualquer pessoa nos anos 80 saberia, bastaria usar Milraz para resolver o problema, mas num filme de tiros isso é o menos importante. A actriz principal, fiel à moda da época, passa o filme de cabelo curto e espetado, maquilhagem cor-de-rosa, saia de folhos verdes e botas de tropa.


- The Ring actual - filme de terror. A história gira em torno de uma misteriosa cassete de vídeo - quem vê o filme recebe imediatamente um estranho telefonema em que uma voz do outro lado diz apenas "seven days...". Sete dias depois, é morte certa. Bons efeitos visuais e alguns sustos eficazes.

- The Ring de 1980 - A história giraria em torno da mesma cassete de vídeo, mas algumas pessoas estariam salvas porque os seus leitores de vídeo seriam BetaMax e não conseguiriam ler a cassete. A meio do filme, um personagem com um vídeo mais simples enrolaria a fita na cabeça do aparelho e quase arruinaria a cassete. Em vez de sete dias, o prazo até à morte seria de mês e meio porque as estradas em 1980 não são bem o que são hoje e mesmo para um espírito seria complicado viajar pelo país a matar pessoas. Em alternativa a tudo isto, o filme poderia ser apenas um videoclip dos Europe, não me consigo lembrar de nada mais aterrador que isso.


- um qualquer filme português actual - aborrecido, parado e monocórdico.
- um qualquer filme português de 1980 - aborrecido, parado e monocórdico. Felizmente este é um campo no qual evoluímos bastante nos últimos 20 anos... :-/

Matrix

Amigos, quanto mais vou ao cinema mais acho que estamos a receber sinais de que a evolução da tecnologia é nossa inimiga, senão vejamos o que aconteceria se alguns filmes fossem retratados com tecnologia passada:

- Matrix actual - As máquinas governam e os seres humanos estão presos a uma realidade virtual que supõem ser a sua vida. Neo e um grupo de resistentes, teleportam-se para o Matrix de modo a cobater os sentinelas e derrotarem o sistema.
- Matrix de 1980 - As máquinas que governariam seriam 30 vezes maiores e sem mobilidade, pelo que ou tinham tomadas eléctricas por todo o lado ou simplesmente ficavam limitadas a uma sala. O Matrix era na realidade um ZX Spectrum e por esta altura Neo ainda estaria a receber os programas de combate que lhe seriam carregados no cérebro via cassete (se tivermos que considerar o tempo de ajuste de cabeças do gravador para o programa entrar, então Neo estaria bem tramado). Provavelmente haveriam várias versões piratas do Matrix e para Neo derrotar o Matrix bastaria comprar a Capital à sexta-feira, ler a secção de Pokes e Dicas e colocar o poke no momento em que entraria no sistema.

- Terminator actual - Máquinas avançadíssimas têm o controlo da terra e enviam para o passado um Terminator para assassinar o futuro lider da resistência humana.
- Terminator de 1980 - Ao invés de enviar um Terminator, as máquinas ver-se-iam obrigadas a enviar uma televisão Grundig a preto e branco a passar constantemente o TV Rural do Eng. Sousa Veloso. Com sorte o nosso John Connor desesperaria até à morte e os aspiradores electrolux poderiam governar cruelmente a terra.

- Robocop actual - Um homem é brutalmente assassinado por um grupo implacável de terroristas. Mais tarde, o seu organismo é aproveitando para criar um polícia cyborg, transformando Murphy num mix entre homem e máquina.
- Robocop de 1980 - Ao invés de transformarem Murphy num cyborg colocavam-lhe umas próteses em PVC e mandavam-no tocar realejo para a rua do Carmo. Os bandidos continuavam à solta mas provavelmente fariam menos estragos que Murphy fez ao longo dos 3 filmes.

US Senate visitou a Fátima

Eis que o nosso site meter nos diz que ontem tivémos uma visita vinda do US Senate. Como é que isto gerou interesse nos gajos? Para garantir que eles não perdem o interesse e nos visitam mais vezes, vou escrever aqui algumas palavras que devem ser apanhadas pelo sistema Echelon de espionagem.

Texto 1:
I'd like to put an order for pizza, please. Ok, it's one large Hawaiian and one medium "seafood" but hold the anchoves. Please deliver to the Plaza Hotel, room 5445. Thank you. The name is Laden. Bin Laden. B-i-n L-a-d-e-n. Thanks.

Texto 2:
The plan to assassinate Bush is well under way. The idea is to stuff him with 52 Big Macs and one cheeseburger. That should do it. We will use plenty of ketchup and mayonaise as we're planning to shove the hamburgers up his ass to kill him of constipation.

Texto 3:
Elvis is alive. He lives next door to Bin Laden at the Plaza...

E pronto. Agora é manter o olho no site meter...

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Painel de especialistas

Pediram-me para ajudar numa proposta para um cliente. Seja.

Li tudo. De fio a pavio.

Anotei e comentei. Discuti. Argumentei. Concordei com tudo. Inclusive com a adição de um "painel de especialistas" à equipa de projecto.

Só não aceito é que, se ganharmos o projecto, eu seja um dos paineleiros...

terça-feira, 5 de agosto de 2003

A minha vida dava um filme

Antes de mais, queria pedir desculpa pela minha pouca assiduidade, mas efectivamente estamos numa das fases mais trabalhosas do novo filme que estamos a rodar: "Going live in Geneva". E realmente, é nestas alturas que começamos a perceber a frase "a minha vida dava um filme".

É impressionante mas real, toda a gente acha que a sua vida dava um filme. Acho que nos devíamos debruçar um pouco sobre este assunto antes de proferir tal frase.

Será que todas as nossas memórias dariam para um perfeito guião de Hollywood? Será que seriam suficientes para construir uma metáfora neo-classicista francesa? Será ainda que chegariam aos calcanhares da famosa "Branca de Neve" de João César Monteiro??? Claro que o que todos queríamos era ter a vida do já nosso conhecido Bom Cagançal e construir uma bela história porno XXX, mas provavelmente muitos de nós não produziríamos mais do que o chamado "filme de Sábado chuvoso à tarde".

Realmente dou por mim a pensar em qual o prazer que os espectadores teriam, tal qual um "Truman Show", em ver a rotina vida do típico portuga espelhada no ecrã do cinema:

07:30 - Toca o despertador;
08:20 - Percebe que o despertador está a tocar. Fica 10 minutos a praguejar;
08:23 - Entra na casa de banho a correr e prepara-se para a "largada do calhau" matinal. Perde 7 minutos a reler o Record que tinha deixado na noite anterior.
09:00 - Finalizada a barba e a ducha, parte para a busca de peúgos lavados e uma camisa que em que nem pareça muito mal. Olha-se ao espelho e não percebe como é que as miúdas não andam caidinhas por ele.
09:40 - Chega ao trabalho. Um café e dois dedos de conversa são imperativos.
10:00 - 12:40 - Trabalho. Objectivo - não ser entalado e tentar parecer que é bom naquilo que faz. Se possível tentar entalar o do lado, de modo a parecer ocupado e que tem sentido de responsabilidade ao canalizar/delegar tarefas.
12:45 - 14:10 - Almoço. Com os colegas ou com amigos.
14:15 - 14:40 - Café/Internet.
14:40 - 18:10 - Mais trabalho. Semelhante ao matinal mas já com um olho no fim do dia. (Nota - o nosso espécime tem um trabalho "típico").
18:15 - 19:10 - Trânsito
19:20 - 19:45 - Jantar
20:00 - 23:20 - Televisão. Com sorte passa um dos seguintes programas:
- Bola (Leixões Vs Varzim)
- Cinema ("O Homicida Tóxico 4")
- Séries (Qualquer coisa que lembre o saudoso concurso "Colpo Grosso" ou "Diários eróticos")
23:40 - Cama. Nada de sexo, não é fim de semana.

E pronto, se alguém conseguir construir um guião com interesse a partir desta rotina tem os meus parabéns. Bem sei que esta conversa pode levar a discussões sobre reality shows, mas afinal o que é a nossa vida senão um big brother caseiro que pouca gente quer assistir?

A já conhecida mecânica francesa...

Pois é caro amigo, a mecânica francesa tem muito que se lhe diga. Eu próprio já fui utilizador de um produto dos nossos vizinhos franceses (sim, porque eu não conto com a Espanha, essa província portuguesa) e digo-te meu caro, que a vida não era fácil. Alguns aspectos mais interessantes que me aconteceram aos comandos do meu modelo (um modelo fínissimo, que ficava bem no parque de qualquer casino de Monte Carlo):

- A meio de uma viagem importantíssima (estava 47 minutos atrasado para o almoço com a minha avó) o carro pára. Chamámos o mecânico mais próximo que, para vos dar uma ideia, seria o Manoel de Oliveira da mecânica automóvel. Um velho ancião de pele marcada por cremalheiras e pistões de arranque, que após dar um olhar atento à minha viatura achou por bem não lhe tocar e chamar alguém da marca. Na marca, após análise minuciosa à complexa panóplia de mecanismos electrónicos, descobriram que o fio principal de electricidade (o que quer que isto seja) estava cortado. Considerando que esse estuporado fio estava debaixo de carradas de plástico que compõem o interior da viatura, ainda hoje estou para saber como é que se cortou sozinho;
- Fiquei sem bateria no meio de uma conhecida mina alentejana, e nem com cabos consegui dar uma nova vida ao motor. Teve que ser o chefe de tesouraria e controlo de fornecedores a meter mãos à obra, neste caso mãos à carroçaria, e empurrar a viatura estrada abaixo;
- Fiquei sem a ventoinha que nos permite refrescar o interior, o que me obrigou a fazer Castro Verde - Lisboa de janela aberta. Considerando que foi em Novembro, a coisa nem foi lá muito pacífica;
- Aquando da troca de discos dos travões, o mecânico (desta vez não contactei o velho ancião e fui directamente à marca) encontrou no chassis um isqueiro e um cinzeiro. Muito se pode especular acerca desta aparição, mas o meu respeito pelo oculto não me permite. Quem sabe se o quarto segredo não está relacionado com o prazer que Fátima sente em mandar uma passa após uma refeição.

Mas nem tudo é mau. Graças à fama desta marca, consegues convencer colegas tuas que a única maneira das escovas do vidro funcionarem é dando pancadinhas no porta luvas, o que é engraçadíssimo quando começa a chover. Sempre que ela dá a pancada, accionas as escovas apenas uma vez sem ela reparar.

Mas... voltando às lesbianas colegiais, ficaste com o carro ou foste com elas???

segunda-feira, 4 de agosto de 2003

Abaixo a mecânica francesa!

Spade, ganda galo com a correia de transmissão! Nem quis comentar logo, mas isso é que foi um galo monumental. Merda do Clio! Ainda por cima isso deve custar para cima de um dinheirão! Se bem me lembro é aquela peça que deves substituir aos 60 ou 80 mil kms e que custa 5 contos ou então aquilo parte, desalinha os cilindros do motor, e pagas 200 contos de arranjo. Espero que não seja este o caso.

Um abraço e um grande "cruzes canhoto" para o estado desse carro.

E as gajas? Não entram com nada? Se não entraste nelas, elas que entrem com carcanhol para o carro. Cabras! Com aquelas peidas gordas de certeza que contribuiram para o azar.

Chama-se AXE à cabine de som

Então Axe? Depois de uma primeira contribuição genial para o Quarto da Fátima, entraste em período de letargia. Esgana lá uns posts ou comes tu a ementa completa que estava destinada ao Spade, mas com dose dupla do doce conventual alentejano de 96 gemas... e sem laxante, para aquilo tudo cozer nos intestinos durante 24 horas e depois sair fininho e agoniante...

O almoço do Spade

Axe, acho que devias convidar o Spade para uma almoçadela.

No entanto, para elevar o nível de flatulência pós-almoço a ementa deve ser à base de produtos gasosos e de decomposição fétida.

Para menu do Spade proponho:

Entradas
- Entrada de ovos mexidos com espargos e feijões
- Ovos cozidos com couves de bruxelas
- mini-prato de chili com carne

Prato principal
- Cozido à portuguesa, com muita couve lombarda

Sobremesas
- pudim de abade de priscos (receita de Braga, com 24 gemas de ovos e meio quilo de açucar)

Digestivos
- Cocktails: Egg nog

Bebidas
- Coca-cola

Nota: adicionar no egg nog 2 colheres de laxante forte.

Com isto, deve demorar 6 a 8 horas para produzir um mosto fortíssimo nos intestinos, gaseificado, que a Coca-cola irá ajudar a reter por mais 4 a 6 horas.

Depois, é fugir.

Seguir-se-ão períodos de trovoada com salpicos ocasionais, esgotos a céu aberto,
e aromas fecais de fazer corar o Trancão em dia de descarga.

O Rio Lis, com as suas dezenas de suiniculturas a despejar dejectos, parecerá um oásis tropical.

A conduta principal de esgotos de Alcântara parecerá água canalizada para consumo doméstico.

O Spade levará 2 dias a recompôr-se, após os quais terá um intestino limpo, um esfincter queimado, e uma vontade enorme de convidar amigos para almoçaradas, em que será ele a definir o menu...

Para ti, Axe, limita-te ao chili com carne, não comas as couves do cozido, salta a sobremesa, e bebe apenas água. Pode ser que escapes com alguns raters suaves...

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Publicidade gratuita

Na sequência da discussão da elevação da Fátima a conselheira, nas galerias do parlamento surgiram populares com t-shirts a dizer Fátima. Obrigado pela publicidade gratuita.

Na tentativa de gerar algum tráfico no blog, cá vão algumas palavras-chave que peço o favor ao google e primos de as indexarem rapidamente:
- boceta
- mamas grandes
- free naked pics
- Pamela Anderson
- fotos amadoras
- portuguesas famosas nuas
- lésbicas, sado-maso, chicotes e algemas
- penetrações anais
- ratas
- Coina
- Barreiro
- Seixal
- Garganta funda
- fotos da marisa cruz
- marisa cruz mais uma vez
- marisa cruz sempre
- loiras nuas e boas
- O meu pipi

E pronto, deve bastar...

Pá Compaio desilude Fátima

Assim não dá, pá. Então, pá, não promulgaste a lei que permitia a passagem da Fátima a Conselheira? Então, pá, tanta coisa que já pediste à Fátima pá, e parece que até foste reeleito com a benção dela, pá (não se sabe como, mas isso é segredo. Será o quarto segredo?) e agora é isto pá? Uhm? Então pá?
Camarada Pá Compaio, isto desde que foste para Presidente pá, que deixaste de ir à Fátima, pá, e agora isto, pá. Não pode ser, pá. Escuta lá pá, aqui, que ninguém nos escuta pá, vai lá à Fátima pedir conselhos para os concelhos...

Fuga ao fisco

Segundo o DN de hoje, a Mckinsey, empresa de consultoria, diz que a produtividade em Portugal é baixa e que uma das causas principais é a fuga ao fisco.

Ora isto não é bem assim.

Facto: a produtividade em Portugal não é alta. Isto é incontestável, porque se eu estou a perder tempo a escrever isto e você caro leitor está a perder tempo a ler, então estamos a contribuir para a redução da produtividade.

Mito: A fuga ao fisco reduz a produtividade. Falso. Completamente falso.
É importante reconhecer a fuga ao fisco como uma actividade altamente produtiva. E se o país tem uma porrada de peritos nisso, é uma vantagem competitiva que importa explorar. Todo o tempo gasto a fugir ao fisco é bem gasto. Se o Estado é a entidade mais ineficiente do país, então usar tempo para o roubar é uma actividade produtiva. Isto sim, amigos da Mckinsey. Vocês têm é pena de roubar pouco. Lá está - são pouco produtivos.

Se o comum dos cidadãos ganha 4000 euros brutos e leva 3990 euros líquidos para casa, na perspectiva do cidadão, é bem melhor que dar 1500 euros de impostos ao Estado e ficar apenas com 2500 euros. Isso é para tansos. Onde é que já se viu?!
Mckinsey, Mckinsey, vocês têm muito a aprender... são bons rapazes e boas raparigas (algumas bem boas) mas nem parecem latinos. Ou o relatório foi feito por algum cromo sueco armado em bom contribuinte? Deve ter sido o filho do cozinheiro sueco dos marretas...

intolerável!!

Eu sou um gajo tolerante.
Até sou capaz de aguentar esta absurda vaga de calor e vir trabalhar de fato.
E às vezes, assim muito de vez em quando, até ligo a televisão e tolero 5 minutos dos canais portugueses.

Agora, uma coisa que acho intolerável é quando me dirijo a um colega, lhe pergunto "então, almoça-se?" e ele me diz que não porque tem um almoço com não sei quem chamado Jerónimo e com uma gaja qualquer cujo nome me é muito vagamente familiar embora eu não perceba bem porquê já que não me parece que seja alguém que trabalhe aqui. É uma vergonha, uma vergonha. Quando eu pergunto "então, almoça-se?" é óbvio que estou a usar um eufemismo para "levanta já essa peida e anda lá abaixo almoçar, minha grande avantesma, que eu não gosto de almoçar sozinho".
Ou então, se fizer a mesmíssima pergunta a uma colega de trabalho (o que não era o caso, a menos que o gajo em causa seja uma miúda podre de feia), é óbvio que o que lhe quero dizer é "mexe-me esse rabo e anda almoçar comigo porque és toda boa e eu quero impressionar o resto das pitas que costumam almoçar lá em baixo".

Quer num caso quer noutro, é mais que óbvio que uma recusa não é admissível!
Por isso fica aqui o aviso - meu caro Axe, estás bem f***** comigo!! Espera pelas avaliações, espera, bwahahahahahahahahaha!!!