sábado, 13 de maio de 2006

Os segredos dos faraós

Num acto de coragem e loucura, aventureiro e louco, cego e determinado, fui ao Egipto. Logo a seguir às bombas em Dahab.

Trago as melhores notícias.

Afinal, os portugueses não são os piores condutores do mundo. Os egípcios dão-nos um bigode em termos de condução perigosa, mas um bigode farfalhudo.

Nas avenidas do Cairo, em 2 faixas cabem 3 filas, em 3 faixas cabem 4 filas e em 4 faixas cabem 6 filas. Incomum, mas aceitável.

500 kms a sul, tudo se torna mais complicado, à noite. As luzes das grandes avenidas são fracas e distantes. Mal dá para ver o alcatrão. E os condutores, o que fazem? Circulam de luzes apagadas, para não encandearem os condutores que vêm em sentido contrário. É uma questão do mais elementar respeito, segundo me confessou o condutor egípcio do autocarro onde eu seguia. Vá, os mais maricas andam de mínimos, para assinalarem a presença. Para os restantes, sempre que se suspeita que há um carro em rota de colisão, faz-se uma troca de máximos, como quem diz "estou aqui".
Emocionante mesmo foi quando a troca de máximos revelou que em sentido contrário vinha um camião cisterna... a ultrapassar outro camião cisterna. Percebi então o porquê de haverem tão poucos postes de iluminação - permitem uma saída airosa de estrada para evitar camiões em manobras nocturnas assustadoras.

1 comentário:

Anónimo disse...

sua montra pare de inventar!!!!!!!!!!