quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Presidenciais à maneira

O método de eleição por cruzinhas parece-me aborrecido. Já foi tentado muita vez, e francamente, já vi melhor em países de terceiro mundo, onde se vota com berlindes coloridos ou nos pintam os dedos todos por um dia.

Devemos inovar.

O caminho fácil seria um torneio de golfe entre os candidatos. Em vez de campanha eleitoral tínhamos 15 dias de treinos, com transmissões dos melhores momentos nos canais de sinal aberto. Além do Presidente, podíamos eleger como vice-presidente todos os candidatos que fizessem pelo menos 5 birdies.

Ou então, numa opção para a populaça, em vez de votarmos no candidato, votávamos no(s) jogo(s) ou habilidade(s) em que o candidato teria de se exceder. Tocar piano, falar 3 línguas, jogar matrecos, 110m barreiras, comer frangos em 2 minutos, arremesso de cuspe, malabarismo com 3 gatos vivos, puxar vagões com os dentes, comer cebolas, cozinhar bacalhau à Gomes de Sá, ou tudo junto, numa espécie de "Bota Botilde Presidencial" ou Jogos sem Fronteiras, apresentado pelo Jorge Gabriel.

Imagino o apresentador a dizer a Soares numa das provas: Vá, a barra ainda está a 1,40m do chão e os outros candidatos já passaram todos. Mais um esforço, homem! A seguir tem a prova de comer frangos em 2 minutos para recuperar energias.

Ou então, que se lixe, vamos pelo método tradicional, e elegemos um gajo que pareça competente. Enfim, é uma opção conservadora, que já produziu maus resultados no passado, mas seja - é o que está na lei. E depois não se queixem...

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