Na transcrição da conversa telefónica entre o Ferro Rodrigues e o António Costa, pequena e simples, contei 11 pás. Pá isto, pá aquilo, pá o presidente, pá muda de telefone...
O contra-informação já tinha notado a tendência no PR, Sua Exa Compaio. Será isto um sintoma de ser socialista? Acho que sim.
Acima dos 5% de pás por conversação e já uma pessoa se deve considerar socialista.
Acima dos 10% e estamos perante um potencial candidato à Direcção do PS.
Acima dos 15% e estamos perante um pedófilo socialista, habituado a dar e levar na pá...
E os comunistas, que comem criancinhas ao pequeno almoço?
Estatística similar pode ser feita para comunistas substituindo o proverbial "pá" socialista por um mui comunista "camarada".
Acima dos 5% temos um cassete iniciático
Acima dos 10% temos um Alentejano médio
Acima dos 15% do uso de "camarada" em conversação estamos não perante um pedófilo mas sim perante um mentecapto versão cassete estalinista.
À direita faltam os tiques de linguagem que tornam a esquerda portuguesa tão caricata e anedótica.
A Fátima é centrista. Não é um segredo.
quinta-feira, 31 de julho de 2003
Pá, acho que sim, pá
escrito por Blitzkrieg @ 19:09 0 comentários
Non te corras ahora! Ai non...
Recebi um mail de um espanhol. Mudou de empresa e tem um novo "teléfono" e novo "correo-e".
Mas que merda é esta? Correo-e? Só espanhois e franceses para traduzirem coisas perfeitamente universais como e-mail.
E como dirá uma Fátima espanhola que não quer que lhe mandemos um e-mail?
- Non te corras?
- Non te corras que tengo la caja de correo llena?
escrito por Blitzkrieg @ 18:32 0 comentários
Manual de caganças
Nesta época estival, com estrangeirada em barda por esse país fora, importa mostrar que somos uns gajos com tomates e rendimentos à altura. Assim, quero deixar aqui algumas historietas de um conhecido, que sendo um gajo porreiro, sabe alarvear com cagança e em estilo. Neste texto será designado por Bom Cagançal, por ser boa pessoa, e porque merece aqui uma sentida e respeitosa homenagem.
Cenário 1: Ritz Hotel, Berlim
Por estarem todos os hoteis da cidade cheios devido a uma feira internacional, o grupo de 3 viajantes teve de ficar no Ritz Hotel, um edifício magnífico da época dourada do comunismo de Leste. Chegados às 22:30, apenas com o snack miserável do avião no estômago, o grupo decidiu comer qualquer coisa no restaurante do Ritz.
Uma entrada, 3 pratos principais, água e café. Chega a conta. O guru do grupo diz - Porra, vamos lá a ver quanto é que é isto, a ver se o chefe aprova.
O Bom Cagançal pergunta: - Quanto é que é?
- Porra, 240 marcos. 24 contos.
Responde o Bom Cagançal - 3 pessoas, 24 contos no Ritz... acho barato!
Cenário 2: restaurante
Está um grupo restrito a comer. Um dos elementos diz que está um pouco indisposto. O Bom Cagançal diz que teve uma paragem de digestão à 2 dias atrás, depois de uma jantarada com amigos e que ainda está a recuperar.
O grupo concorda que isso de paragens de digestão é uma merda, e que um gajo passa uns dias miseráveis, sobretudo se ainda tivermos uma ressaca em cima.
O Bom Cagançal recorda ainda que a pior paragem de digestão que teve foi em Nova Yorque, a comer umas ostras estragadas.
Atentem no estilo. Nova Yorque. Ostras.
Mas não ficou por aqui. O Bom Cagançal continua e diz - depois das ostras, passei a noite a vomitar nas casas de banho dos melhores bares e restaurantes de Nova Yorque.
É assim mesmo. Se é para vomitar, que seja em chão de mármore! Mármore de Carrara, de preferência. Que estilo. Que nível. Apenas nos melhores bares e restaurantes, naturalmente. Com actuações de vomitório às 3as e 5as.
Cenário 3: escritório, ao telefone.
O Bom Cagançal fala com um amigo ao telefone, em voz bem alta e vincada no open space. Pergunta-lhe - então tens visto os meus mails? Não? Os mails que eu tenho mandado lá de fora? São muitos? Já chega? Pá, "já chega" é o que as gajas me dizem quando o estou a meter...
Cenário 4: Em conversa, no open space do escritório
Fala o Bom Cagançal:
- Estive agora no Brasil 15 dias. Foram 15 dias sempre a comer, beber e a f***. Comi, bebi e f*** todos os dias, excepto 1 dia... em que não bebi.
Terá o Bom Cagançal dormido com a Fátima? Que segredo reserva ela? Será este o quarto segredo?
escrito por Blitzkrieg @ 17:11 0 comentários
a cultura da Fátima
O fantástico site Rob's Amazing Poem Generator pega num qualquer site da Internet e transforma-o em poesia do mais elevado grau artístico.
Acabei de tentar "poemizar" este mesmo blog e saiu o seguinte poema, ao que inspiradamente dei o nome de "Fátima, rima-me!"
Fátima, rima-me!
O actual projecto em
que se andava a
vencedora. Segundo passo, explicar o meu primeiro
passo, foi
a boca.
que até ao banco no
guia, era intragável.
4 A vizinha do
natal,
em português já estou habituado aos que
quer dizer à
Zé do
dito peixe.
Para sobremesa todos pediram Creme
de colegas, de luxo...
(ainda estou para saber o que é Creme de colegas, mas se é um luxo, quem sou eu para me negar - venha ele!... mas escolho eu as colegas ;-) )
escrito por spade @ 16:52 0 comentários
Em importante investigação relacionada com o actual projecto em que estou a trabalhar, dou de caras com um artigo de Carlos Amaral Dias (pai de uma deputada que até se podia chamar Fátima, mas não chama, e só não tenho pena de não ser a minha vizinha do lado porque a verdadeira vizinha do lado é bem mais interessante :D ) em que este, arriscando futorologia sem saber onde se andava a meter, se sai com a seguinte frase:
«(...)a haver por absurdo um quarto segredo, o melhor é consultarem um psicanalista.»
Isto foi publicado em Julho de 2000.
3 anos depois, meu caro CAD, o Quarto Segredo afinal existe mesmo.
Caros colegas de blog, marcamos a consulta?
escrito por spade @ 10:33 0 comentários
Não queria passar esta manhã sem desabafar a triste sina de um lusitano solitário perdido pela helvécia. No meio de uma verdadeira ONU de colegas, ontem fui "motivado" a organizar um jantar num restaurante português para aquela rapaziada, onde senti as verdadeiras dificuldades de explicar porque é que até gosto de um estabelecimento daqueles. Aqui fica, bem ao estilo de uma curta metragem francesa, os diversos capítulos desta tarefa:
1 - Escolha do local. É óbvio, e acho que nem preciso de mencionar isto, que para a escolha do local o meu primeiro passo foi ir ao Google e pesquisar qualquer coisa como "Castro bife restaurant geneva"... claro, resultados 0. Ainda arrisquei qualquer coisa como "castre biefe restaurant geneva"... mas nada. Desiludido, optei por procurar nos guias que a senhora do turismo me deu e ver que surpresas me aguardavam. Finalmente encontrei um que me chamou a atenção (até porque dos 3 que constavam no guia, era o único que estava aberto nesta altura do ano) e que tinha um nome bem típico... "ZÉ DO PIPO". Erro fatal... óbvio que quando se vai a um restaurante com um nome português tem que se explicar o que quer dizer o nome. "Zé" até foi fácil... agora "Pipo", meus amigos, tarefa hercúlea... ainda por cima depois de ter explicado usando o pipo de um pneu como exemplo perguntaram-me "Então o que é que é um Zé do Pipo?". Bolas, esqueçam a porcaria do pipo e pensem só que o gajo se chama Zé.
2 - A equipa. Há que descrever a equipa, de modo a enquadrar melhor o jantar. Então aqui vai:
- Um escocês muito ruivo (estilo cenoura vencedoura do concurso de cenouras da feira de Santarém), e com uma cabeça do tamanho de um garrafão de água de 25 litros. Digo-vos meus amigos, com uma cabeça daquelas, 2 velas nos olhos e uma na boca, e temos a verdadeira abóbora do Halloween.
- Um inglês magríssimo, que dá ideia que se vai desfazer a qualquer momento. Quando se ri, por mais hilariante que seja a situação, nunca abre a boca. Confesso-vos que da primeira vez que assisti a uma gargalhada dele fiquei mesmo assustado.
- Uma belga com uns óculos tipo mix entre os do Padre Feitor Pinto e os do Diácono Remédios. Imaginem dois fundos de garrafas de Jack Daniel's com o formato de duas borrachas rotring, amarelas. Ainda por cima tem uma bilha de fazer inveja à mais anafada das Fátimas.
- Um mestiço oriundo do Egipto, com cara de tagliatelli com molho pesto, que tem as unhas pintadas de vermelho e com uma voz de quem andou a sugar hélio de uma luva de borracha.
- Um gajo gordo, com cara de pirata, semelhante aos que vemos nos filmes série B, com um ar porco e feio. Tem a particularidade de usar todos os dias e todas as semanas a mesma camisa de manga curta (mesmo quando estava a nevar).
- Um holandês, filiado no escritório de Philadelphia, a vender o projecto para o escritório de Bruxelas, casado com uma portuguesa e a viver no porto, e a fazer o projecto aqui em Genebra. Tem a mania de mandar bitaites em português e dos quais não percebo a ponta de um corno, mas como se trata de uma das altas esferas da gestão limito-me a rir e a soltar um sonoro "Exacto!!!"
- Um gajo estranhíssimo, com umas calças até ao peito com os tornozelos de fora, e com uma voz de flatulência fininha.Tem uma cara de porco nazi e um ar de caniche de luxo... muito bizarro.
3 - O Jantar. Fazendo jus ao nome, o restaurante era rico em pratos de bacalhau. Primeiro passo, explicar a todos eles como é que se pronuncia "bacalhau". A versão do "bácáláu" foi a vencedora. Segundo passo, explicar como é que se pronuncia "à Bràs". "Ei breish" foi a versão vencedora. O mesmo gajo que me perguntou o que é que queria dizer "Zé do Pipo" queria também saber o que é que quer dizer "à Bràs". Aí, preferi explicar-lhe o que é que quer dizer "vai levar na peida".
Feitos os pedidos ("Cáudêrada de Temboril" e "Bácáláu ei Breish") veio o processo de degustação, que decorreu com a maior das normalidades. Foram bastantes os comentários que apontavam que o bacalhau estava salgado (haviam de experimentar o da minha avozinha no pico do natal, em que se prepara ao mesmo tempo os fritos e o perú) mas até apreciaram a comida. Tamboril nem o vi, mas quase que os convenci que as toneladas de batata da caldeirada eram suculentos pedaços do dito peixe.
Para sobremesa todos pediram "Creme de caramelo" e ninguém refilou quando veio um belo de um Pudim Flan. Eu como sou português, já estou habituado aos nomes pomposos que damos às sobremesas. Quem não conhece o "Doce da avó" (creme de leite condensado, com natas e bolacha), o "Doce da casa" (creme de leite condensado, com natas e bolacha), "Combinado maravilha" (creme de leite condensado, com natas e bolacha) ou o "Especial Fátima Tropical" (creme de leite condensado, com natas e bolacha).
No final, um Porto para rematar mas ainda acho que devia ser daqueles vinhos do Porto, marca branca que se vendem no Lidl e aparecem no catálogo como promoção da semana. O gosto era intragável.
4 - A conta. 35€ por uma garrafa de vinho branco Alvarinho (nem sequer era de reserva ou VQPRD) fez-me corar, mas como ninguém se queixou, também não disse nada. Já tenho um contentor de Alvarinhos e Esporão para trazer para Genebra.
E foi assim o jantar no Português. Para a semana temos comida típica inglesa, que é como quem diz que vou passar fome.
Desolado, a Fátima não apareceu para jantar.
escrito por Axe @ 08:41 0 comentários
quarta-feira, 30 de julho de 2003
Teste, um dois, um dois, experiência... som... sssssssssom... som som som...
escrito por Axe @ 18:01 0 comentários
Está um calor infernal em Lisboa - isto não deve fugir muito dos 40 graus. Aproveitei o almoço para ir ao banco no CC Vasco da Gama. Os gajos da Nova Rede estavam de casaquinho, como mandam as regras lá da casa. Galo...
A percentagem de mulheres semi-despidas é impressionante. Quantas serão Fátimas?
escrito por Blitzkrieg @ 17:58 0 comentários
Ah, cá estamos. No ar. Posso escrever alguma coisa? Vamos lá a ver com que nome é que apareço...
escrito por Blitzkrieg @ 16:47 0 comentários
meu deus!!...
IT'S ALIIIIVEEEEEEEEE
BWAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA
escrito por spade @ 15:29 0 comentários