quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Glória Olímpica, as usual...

Os portugueses continuam na mesma onda de sempre: honrosos cagagésimos lugares, que nas palavras dos atletas "são uma óptima experiência" e nas palavras dos comentadores da TV "representam o espírito olímpico de participação".

Não os censuro. Com um calor destes, não deve apetecer nada desatar a correr que nem um parvo pela pista fora... ainda por cima as medalhas só são banhadas a ouro.

Depois, o espírito olímpico anda deturpado. Faltam os desportos em que os portugueses são verdadeiramente bons. Se algum país conseguiu convencer o comité olímpico que "salto sincronizado da prancha de 3 metros" é um desporto de per se, não vejo porque outros desportos, em que os portugueses são claramente medalháveis, não podem ser desportos olímpicos. Aponto como exemplos, além do vulgar hóquei em patins, o emborcanço do cozido, o arroto em comprimento, e o coçanço do tomate sem fazer ferida.

Por último, lamento o desaparecimento de algumas modalidades tão interessantes como o "Tiro ao pombo vivo" dos jogos olímpicos de 1900, ou a "corrida de obstáculos com natação" também de 1900, onde os concorrentes tinham de trepar um poste, correr sobre uma fiada de barcaças, e nadar debaixo de outras tantas.

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