segunda-feira, 13 de outubro de 2003

A vida de Jesus, o Político

Parte III – eleições em Jerusalém

(ver Parte II – a campanha eleitoral, 2 posts abaixo)


Os apóstolos fazem uma sondagem e descobrem o erro estratégico da campanha – o povo do campo não vem votar para a Câmara de Jerusalém e Jesus não fez campanha na cidade. Está arrumado, com menos de 5% de intenções de voto.

Em desespero, fala com Pilatos para cancelar as eleições, porque sabe que quem perder tem como destino o espetanço numa cruz. Num acto humilhante, Jesus chora baba e ranho às mãos de Pilatos, implorando. Pilatos, com as mãos cheias de nhanha de Jesus, diz que vai lavar as mãos e pisga-se, num acto que ficou para a História.

Jesus ainda tenta fugir e por uma noite anda desaparecido. A guarda de Pilatos procura-o, e encontra Judas. Este, por 30 dinheiros, denuncia Jesus, vingando-se da dívida da fase de campanha. O apóstolo Simão assiste escondido, e assim que a guarda se vai embora, dá uma traulitada em Judas e enforca-o. Sem indícios, a polícia local encerrou o caso de Judas como suicídio.

Chega o dia das eleições. A populaça junta-se na praça e vota de braços no ar, aos urros. Face o método de votação, Jesus é hoje considerado como o primeiro comunista. Na confusão geral, Barrabás é dado como eleito, e Jesus acaba na cruz. Um desastre de estratégia de campanha deitou por terra as expectativas construídas ao longo de anos.

Próximo post, que vai ser realmente o último: a ressurreição!

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