quinta-feira, 4 de setembro de 2003

Ainda os grandes nomes

Não queria deixar passar a oportunidade de mandar um abraço a 3 amigos meus, que por azares de baptismo têm sofrido a vida toda.

Em comum no baptismo têm o facto de terem nascido em França, filhos de emigrantes, onde receberam nomes de baptismo franceses, que mais tarde foram aportuguesados no registo civil em Portugal.

Assim, Estefânio, um abraço sentido por teres nascido Stephane (ou Stephan?!) e teres aguentado pela vida fora com um nome que põe meio mundo a rir.

Olivério, tu que nasceste Olivier, e que hoje és conhecido como Olli, e que aguentas com um sorriso nos lábios a pergunta "Onde está o Wallie?" tanta vez ouvida.

Patrique, nascido Patrick, mereces um prémio pela paciência com que soletras o teu nome cada vez que alguém o ouve pela primeira vez, e aguentas os comentários habituais de "Ena, isso é que foi azar..."

Por último, não posso deixar de referir uma história que me foi contada por um conhecido meu italiano, de seu nome Mastronardi, em que um amigo dele, de apelido Vacca, casou com uma rapariga de nome Vera. Assim, de cada vez que apresentava a mulher a alguém, dizia - Questa é mia moglia, Vera Vacca. A tradução, simples, - Esta é a minha mulher, Verdadeira Vaca.

Cada vez que tem de dar o nome, numa repartição pública, numa reserva de um restaurante, numa reunião de negócios, etc. a amiga Vera deve causar sensação!
- Vera Vacca, um prazer!
- Vera Vacca, às ordens!
- Vera Vacca, à sua disposição!
- Sou Vacca, Vera Vacca.

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