sábado, 27 de setembro de 2003

Proibidas as palmas na Igreja

E mais nada! E foi assim que o Vaticano decidiu. Tal como decidiu que iria proibir as meninas de participar no coro.

Ora aqui o Blitzkrieg não pode deixar de mostrar a sua indignação! Mais proibições são necessárias e urgentes:

- As beatas têm de deixar de se peidarem na missa, para não degradarem a talha dourada e as pinturas oitocentistas das Igrejas.
- Os padres têm de deixar de usar saias e vestidos. Para quem nunca reparou, aquilo a que chamam paramento é um vestido. Ainda por cima piroso, com debruados a ouro...
- As caixas de esmolas com lâmpadas a fingirem de velinhas têm de passar a aceitar trocos. Num casamento na Nazaré depositei 1 cêntimo na máquina e aquela porcaria não acendeu nem uma vela/lâmpada! Ora a Nazaré merece melhor!
- Os pedintes à entrada têm de ser corridos a tiro de caçadeira pelo padre antes da missa.
- Um gajo ateu empedernido com eu devia poder provar as óstias. Dizem que é pior que uma bolacha maria com 5 anos, mas sem bolor. Pá, mas eu queria provar, pronto.
- Há uma igreja em Montemor o Novo que foi convertida em casa de alterne. E agora? Quem vai fiscalizar que não se batem palmas às Ucranianas? Sr. Bispo de Évora, dê um passo em frente e vá lá ver isso, homem! Gajas sim, agora palmas é que não!

Entretanto, li os comentários a esta notícia no site do Expresso. Destaco uma, por se inserir no espírito nonsense aqui do Quarto Segredo:

Explicações de "uns deuses"

Uma vez, estando em amena cavaqueira com anarquistas empedernidos numa dessas tertúlis de café já desaparecidas, foi-me "revelada" uma definição de deus na qual nunca mais deixei de poder reflectir.

Dizia um dos interlocutores:

" Eu não acredito eu deuses. Mas, se, de facto, existir um deus que criou o Homem à sua imagem, poderei sempre dizer que deus é gordo, cheira mal da boca e leva no cú.".

Pois...

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